quinta-feira, 14 de julho de 2011

UFPE cria programa de destinação correta de medicamentos

A iniciativa de alunos da Universidade Federal de Pernambuco pode ser um exemplo a ser seguido em todo o Brasil. Os estudantes do curso de Farmácia criaram um programa para coletar medicamentos fora do prazo de validade diretamente nas casas dos moradores e destinar para empresas de incineração.

De acordo com o coordenador do programa, Davi Santana, a prática pode evitar o descarte indevido dos medicamentos e proteger o meio ambiente, além de evitar que os remédios sejam consumidos por catadores. “Existem duas razões principais. A primeira é proteção da saúde humana, [para evitar] a reutilização desses produtos por pessoas inadvertidas. E a outra é a questão do impacto ambiental porque medicamentos são resíduos químicos, podem ser desde hormônios a antibióticos, e podem contaminar desde lençóis freáticos até peixes”, afirma.

Depois da incineração, já na forma de cinzas, o material é levado para um aterro sanitário em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.“Casos essas cinzas sejam classificadas como um resíduo que ainda é perigoso, elas voltam para a etapa inicial. Se ela é classificada com um resíduo comum, não existe nenhum aspecto que possa trazer perigo para o meio ambiente ou para os seres humanos”, afirma a engenheira ambiental Camila Coimbra

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Teresina-PI aposta na incineração para baixar custos

Guedes: incinerar é a solução

O secretário de Meio Ambiente da prefeitura de Teresina-PI, Deocleciano Guedes, sugeriu a incineração do lixo hospitalar como uma alternativa aos altos custos do gerenciamento de resíduos na capital.

De acordo com Guedes, a administração pública local gastou, no ano passado, o equivalente a R$ 50 milhões com coleta e destinação final de resíduos, o dobro da arrecadação com o IPTU, que girou em torno de R$ 25 milhões.

Deocleciano Guedes afirmou ainda que o alto valor tem como principal vetor o lixo hospitalar gerado por clínicas e hospitais particulares da região, que ainda deixam sob responsabilidade da administração pública os resíduos gerados.

Para a vereadora de Teresina, Teresa Britto, a incineração seria uma ótima alternativa tanto para a rede particular quanto para a rede pública de saúde. “A incineração será um avanço porque vai eliminar muito material hospitalar com grande capacidade de contaminação que antes era jogado no aterro. Da forma como era feito antes havia uma grande possibilidade de contaminação tanto do lençol freático através do solo, como dos catadores de lixo que trabalham no aterro”, afirmou a vereadora.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Globo realiza palestra em Goiânia

Preocupado com os efeitos da Lei de Resíduos Sólidos, o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de Goiás, Sindirepa e o Senai convocaram os trabalhadores e empresários do setor para uma palestra ministrada por colaboradores da Globo Ambiental.

Na pauta, a destinação correta do lixo das oficinas, em sua maioria, carregado de óleo, solventes e produtos químicos de todo tipo. De acordo com a nova lei de resíduos sólidos, quem gera o lixo tem obrigação de cuidar dele. No caso das oficinas como em muitos outros, o destino certo e sem prejuízos para o meio ambiente é a incineração.